3 de abril de 2011

Mundo.

O amor, ali naquele estranho sitio, era proibido, tal como sonhar. Ali, as pessoas, vêm apenas com os olhos e esquecem o coração. Quem sonha, é um ser estranho, quem ama, é um ser perdido, quem pensa, é um ser inútil. Mas, mesmo naquele sitio horrível, havia excepções, minorias que fugiam às leis politicamente correctas. E amavam, sentiam, pensavam. Ele era Teodore e ela Sophia. Amavam-se, tal como se ama a alma gémea, amavam com todo o coração; sentiam, sentiam o amor a fervilhar nas suas veias humanas, sentiam os sonhos na sua mente, sentiam revolta... E pensavam. Pensavam tanto, no que seria correcto ou errado, pensavam por si, não pela boca dos outros. Eles, eram felizes, como poucos eram ali, sentem amor, ansiavam por justiça. Mas, tal como todas as minorias, foram incompreendidos, humilhados. No final, um belo: E Morreram Felizes Para Sempre, foi o fim da vida deles. Morreram felizes, amaram, sorriram, choraram e acima de tudo lutaram - por tudo. As almas deles, morreram felizes. Aquele estranho mundo, onde sonhar é errado e amar é incompreendido, chama-se Terra. Onde as minorias são humilhadas, por sentiram, amarem e lutarem até que no final um Morreram Felizes Para Sempre, é o fim novamente.

Sem comentários: