29 de abril de 2011

Devoção Obsessiva.

Eu prefiro ser infeliz contigo, é melhor que estar a deprimir sem ti.
Eu pertenço a alguém, a quem me dedico de corpo e de alma, a quem dou uma importância vital.
Nada dura para sempre, mas tu, nós, dura. Eu quero.
Eu prefiro ser um mentiroso, assim como tu, para preencher os meus desejos mais profundos.
Mas tudo o que desejo és tu, apenas tu.
Um irreflectido momento que passa em câmara lenta; enquanto me deito, eu percebo... Tudo o que eu desejo, é libertar-me desta devoção obsessiva.
Eu não sinto nada além de tristeza de mim mesmo; quando olho através dos olhos de outra pessoa eu não consigo reconhecer o caminho que deve ser seguido para entrar no infinito. Já não consigo.
O destino representa falsas palavras e para um mentiroso essas memórias são tão vitais como o sangue que lhe corre nas veias.
Se fores a minha lua, eu serei a tua terra.
Volta, podes sofrer, podes derramar mais lágrimas ensanguentadas, eu posso sofrer, eu posso até perder tudo, mas volta!
Salta desse túmulo, vem para perto de mim. Quero-te comigo, aqui novamente. Amo-te, amo-te como se ama o amor de uma vida, amo-te como se ama um irmão, amo-te simplesmente. Não vou mentalizar-me que não te terei mais, que acabou tudo. A morte separou-nos, mas um dia, irei ter-te de novo. Prometo.
Salva-me desta devoção obsessiva. 


"O ceu não será o limite, estaremos sempre juntos, prometo-te.  Amo-te como ninguém te amará" - 16/12/2010

Nunca esquecerei estas palavras, amo-te, preciso de ti. Limpa-me as lágrimas, volta.
Salva-me.

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