17 de abril de 2011

Amor ou Simples Desejo?


O leve doce desejo do teu corpo apodera-se, espontaneamente do meu; Como se este, inocentemente, estivesse inválido e dependente de todos os teus passos e desejos.
As tuas mãos percorrem o meu corpo, desesperadamente.
Esse prazer, grita… grita ardentemente sob o meu olhar.
Os teus lábios vozeiam solenemente, pelo ardor dos meus.
A satisfação de cada beijo projecta sobre o meu corpo, enormes sensações de leveza e excitação.
Entre todas estas corporações de sensações e agrados, não predomina, qualquer sentimento afogante entre as almas. Os corpos não se apaixonam, entre enleios de sensações e agrados.
Desejo… desejo era a mais simples das sensações a que nos unia, nestas noites devastadas pelo frio e pela neve.
A noite fria afugenta as horas passadas, entre aquelas quatro paredes, tornando-as em breves momentos.
Na presença, o teu olhar, é citado o desejo ardente, que sentias pelo desejo do meu corpo, e o toque de pele com pele, realiza esse teu prazer.
Nesta noite, despeço-me de ti… nesta noite tão intensa… nesta noite onde consegui viajar, habilmente, pelo teu corpo realizando as tuas fantasias… Digo adeus, só levando comigo as memórias discrepantes das nossas noites ofegantes. Seria amor, ou simples desejo? 

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