15 de abril de 2011

Grandes Mudanças.

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."

Num flash compreendi que me tenho guiado pelo que os olhos vêem, o que não é essencial. Com o tempo a passar vejo que o meu coração tem estado fechado, cego, surdo e mudo, sem se poder manifestar pelos meus actos mas chegou ao fim desta prisão domiciliaria; não se pode viver assim, sem coração. O coração aumentou, e nem eu nem ninguém sabe onde ele vai parar, de dia para dia cresce e eu não o consigo parar; mesmo que me magoe o sentimento que cresce com ele, faz-me bem, faz-me sentir vivo. E o amor, esse, cresce e cresce como se não pudesse parar, que se o fizesse morria naquele instante. Enquanto uns andam na tentativa de descrever o amor eu tento senti-lo, de corpo e alma, fazer dele o meu sol, o meu chão e o meu ar. Cada vez o meu coração está mais vivo, bate mais forte até se fazer ouvir. Enquanto as folhas caiem o meu coração cresce, renasce e volta a bater com a força que sempre devia ter batido. Ignoro os avisos, pouco me importa, não me interessa o quanto magoado posso sair das histórias que crio, só me interessa saber viver e, não existir. O sorriso roubou o lugar às lágrimas e o meu coração, por fim, ocupa o seu lugar divino. Contudo não me esqueço que vou sofrer mas porque pensar nisso, se hoje o meu objectivo é ser feliz? Hoje é um dia como tantos outros, um dia em que a mudança ocorre devagar e silenciosamente.

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