Estou neste preciso momento, sentado na biblioteca. Todo o caminho percorrido até aqui, foi feito a reflectir, a reflectir sobre a vida, sobre o mundo. Por entre passos agitados e sentimentos provocados por a música que se entranha na minha alma, pelos sentimentos que estão neste momento à flor da pele até, que aguardo dolorosamente que chegue ao intimo do meu quarto, para que os possa libertar, em formas de lágrimas, de fúria. A fabulosa conclusão a que cheguei, foi que eu não tenho culpa. A minha maneira de ser, a minha forma de ser não têm culpa. A culpa é deles. Do mundo, da sociedade preconceituosa a que, muito infelizmente, sou obrigado a fazer parte. A culpa, é deles, daquelas tristes e infelizes almas formatadas. Não me culparei mais por culpas que não tenho. O mundo é mau, cruel. Mas aqui estou eu, para o ultrapassar... No mínimo, até ao dia em que a coragem desaparacer eternamente... Apenas até eu aguentar ser condenado por actos que eu próprio condeno.
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