20 de janeiro de 2011

Recomeço.

Caminhei novamente em busca de luz.
As trevas cegavam-me, prendiam-me.
Senti nos meus pés descalços abrirem-se pequenas feridas provocadas pelas minúsculas pedras e ervas presentes naquela melancólica planície.
Eu pela primeira vez em muito tempo, olhava para a frente, erguia a cabeça.
Não senti pânico, sentia-me com uma estranha força produzida pelo bater do meu coração, aquele coração que durante tantos e longos momentos, desejou quebrar-se por completo.
Começavam a ser visíveis os primeiros raios de sol na linha do horizonte.
Aquela fresca brisa, aquecia-me.
A luz natural já não me feria os olhos e não me fazia sentir tal frustração.
Será que agora é o recomeço?
A nova oportunidade?
Talvez...



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