As memórias retêm sentimentos que o tempo já mais extinguirá de mim…
(Como posso esquecer os tempos de inevitável desilusão?)
O traje do meu olhar ainda hoje reflecte a minha alma em função do teu coração,
A tortura de cada sentimento mantém-se activa em cada olhar apagado cada vez que te vejo partir…
A dor torna-se insuportável a cada memorável “odeio-te por te amar” que o teu olhar me diz,
Cada palavra que escondes em cada cobardia que empenhas, repugna-me,
Cada palavra falsa que dizes ser sentimento revolta-se em ti e faz-te esconder aquilo que sentes em cada confronto comigo…
Vejo-te correr de ti mesmo e de mim,
Deixando apenas ódio por me amares…
Apenas me queres magoar, encher o meu coração de sentimentos que julgava não possuir,
A tortura de sentir separa o meu coração da razão humana e leva-me a amar quem mais odeio…
A batalha instala-se no meu coração e o meu inimigo é a minha razão de existir ao me tornar escravo de quem amo (e odeio)…
Como posso esquecer a verdade de quem sou em função do que vivi contigo?
Mostras-te e criaste em mim um mundo onde as sombras possuem beleza e onde os corvos são cor de neve apenas para mim,
Eras o abraço que me prendia no precipício e que agora me empurra para um final (in)feliz onde o meu inimigo morre nas minhas mãos tal como meu herói morre contigo…
Estou sem ti e sem mim,
Contigo, o meu antigo eu morreu sobre disfarce de uma noiva cadáver cujo amor eterno foi breve…
Um breve poema de amor negro onde a cobardia e a homofobia te impediam de sorrir para mim…
Hoje apenas o olhar negro resiste em mim,
A pessoa que julgavas conhecer faleceu no momento em que proferiste o tão odiado e desejado “amo-te”…
O tempo chega ao fim de mais uma infeliz história de amor onde te amo por te odiar e te odeio por já te ter amado…
(Como posso esquecer os tempos de inevitável desilusão?)
O traje do meu olhar ainda hoje reflecte a minha alma em função do teu coração,
A tortura de cada sentimento mantém-se activa em cada olhar apagado cada vez que te vejo partir…
A dor torna-se insuportável a cada memorável “odeio-te por te amar” que o teu olhar me diz,
Cada palavra que escondes em cada cobardia que empenhas, repugna-me,
Cada palavra falsa que dizes ser sentimento revolta-se em ti e faz-te esconder aquilo que sentes em cada confronto comigo…
Vejo-te correr de ti mesmo e de mim,
Deixando apenas ódio por me amares…
Apenas me queres magoar, encher o meu coração de sentimentos que julgava não possuir,
A tortura de sentir separa o meu coração da razão humana e leva-me a amar quem mais odeio…
A batalha instala-se no meu coração e o meu inimigo é a minha razão de existir ao me tornar escravo de quem amo (e odeio)…
Como posso esquecer a verdade de quem sou em função do que vivi contigo?
Mostras-te e criaste em mim um mundo onde as sombras possuem beleza e onde os corvos são cor de neve apenas para mim,
Eras o abraço que me prendia no precipício e que agora me empurra para um final (in)feliz onde o meu inimigo morre nas minhas mãos tal como meu herói morre contigo…
Estou sem ti e sem mim,
Contigo, o meu antigo eu morreu sobre disfarce de uma noiva cadáver cujo amor eterno foi breve…
Um breve poema de amor negro onde a cobardia e a homofobia te impediam de sorrir para mim…
Hoje apenas o olhar negro resiste em mim,
A pessoa que julgavas conhecer faleceu no momento em que proferiste o tão odiado e desejado “amo-te”…
O tempo chega ao fim de mais uma infeliz história de amor onde te amo por te odiar e te odeio por já te ter amado…

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