Estou farto de sentir o que não devo sentir.
De agir como não devo agir.
Pego numa caneta, deixo a mão comandar-se pela alma.
Ordeno a melancolia fugir.
Condeno-me por pegar na faca.
Por fazer do meu sangue a minha farsa.
Na tentativa de através dele, talvez, me sentir vivo.
As minhas lágrimas mancham a tinta no papel.
O meu sangue faz latejar os meus batimentos.
As minhas assombrações.
Assim sinto-me vivo. Mortal.
Derramando sangue.
Deixando cair lágrimas.
Tornando a minha vida num pequeno circulo de canetas, facas e sentimentos.
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