9 de março de 2011

Parede da Distância.

Lembro-me dos tempos perdidos em que o meu coração parava a cada sorriso que me davas...
Parte de mim estava a morrer com a cegueira do meu coração e o toque do teu amor,

Foi o nosso famoso momento de amor...

Possuis-te o meu coração como uma caixa vazia, onde guardas-te sentimentos que nunca tivera sentido...

Eu não sei se realmente sentes isso, mas mais uma vez,  tenho esperança em ti,  mais uma vez o meu doce sonho torna-se um lindo pesadelo...

O meu coração morre em cada batimento de amor, eu nunca acreditei que tu querias-me amar, mas fizeste-o.
Sinto-me com a tua mão dada à minha e com o meu coração vacilando furiosamente no meu peito,
O sangue nas tuas mãos é o mesmo das minhas lágrimas,
Tu imploravas, mais e mais ...
Mas uma vez mais,  este sonho que me faz sangrar, acabou. 
Eu posso esquecer as vezes que estava perdido, e tu foste o  herói sem coração que surgiu para me salvar,
O meu sorriso e as minhas lágrimas tornam-se num conto horrível e a melancolia presente nelas, torna-se cada vez mais bela; poesias formam um diário negro onde cada palavra me leva ao fim, ao mesmo fim...
Talvez parte de mim está a tentar acreditar que eu estava bem contigo,  que durante esse tempo, foste outra pessoa.
Mas agora, este Inverno sentimental será infinito...
Quando eu acordar deste sonho perfeito; eu vou escapar pelas paredes do final e irei correr na tua direcção, como no nosso sonho silenciosamente construído pelos nossos desejos...

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