Estranhamente sentia algo que nunca antes havia sentido...
Senti a força da morte em mim.
Sentia a pele a perfurar-se deixando terríveis poças de sangue no chão.
Senti a força da revolta.
Os meus olhos cravejados de morte, o meu coração erguendo um tumulo de um ser outrora vivido.
Os meus gritos de terror eram sentidos muito além da linha do horizonte.
A minha voz trémula perguntou: “és tu, a morte?”.
Na minha mente, algures surgia a resposta... “sim, meu filho, vinde até mim”
Nesse momento mais uma vida se perdeu, para dar lugar a outra...
Aí morreu a pessoa que nunca teve a oportunidade, quando ironicamente falando, todos merecem duas.
Nesse momento, uma vida acabou, para nascer outra.
Esperando que não seja outra vida irrelevante, eu me perco.
Até onde não me encontrarei novamente...

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