20 de fevereiro de 2011

Factos.


Era como uma inocência que preenchia a alma,
Devorava a escuridão e dela criava luz,
Desmascarava medos e destronava a tristeza do amanhecer...
Ali o crepúsculo agitava-se a cada pulsação,
As palavras devoravam as sombras e a criação tinha começo,
Era como fechar os olhos e recriar a realidade a cada fragmento que chorava...
Mas a luz invadiu o meu refúgio de sombras afastando as asas da escuridão,
Perante tal evasão a cruz se tornou leve e os gritos se ouviram,
Belos e mortais...
Sem beleza mas imortais.
Apenas uma alma mutilada em decadência,
Lamentos de miséria e crueldade de alguém que apenas a escuridão ama...
Apenas um puzzle de palavras onde pequenos pregos se agregam ao meu coração e me causa ferimentos, tornando-me morto agora não apenas para mim mas para ti que não existes também...
O meu coração é teu... 
Tornando-nos em um só.

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