Estava, um lindo amanhecer, de tons coloridos, com uma brisa fresca batendo-me na cara.
Como é que eu sentia isto?
Fazia dois dias, que encontrara uma estranha página de papiro...
Essa página levou-me a procurar, o desconhecido, mas no entanto uma pequena parte do meu imaginário.
Essa página continha uma morada.
E eu estava diante ela.
Quando entrei, entendi.
Tivera razão quando proferi que era, aquela página perdida no tempo que me daria o que sempre quis.
Que, não me deixaria feliz, mas com toda a certeza realizado.
Era a morada da morte.
Beijando-me sensualmente, tira-me a vida aos poucos, e a minha existência apaga-se.
Naquela morada repousavam as incertezas. Ali palavras eram antídotos e palavras eram venenos.
Excessivamente amarga aquela palavra, tão amargo sentimento... O fechar de uma alma perdida pelo tempo, o alcançar de uma sombra esquecida no relento...

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