14 de agosto de 2011

O Futuro.



É uma insuficiência incalculável, um sorriso cerrado e um mundo prestes a desabar. São preces infinitas e supérfluas, olhos esperançosos e um quanto desgastados. São movimentos confusos e atitudes incorrectas. São lágrimas infindáveis e as habituais expressões que soam em demasia. São caminhos penosos e becos sombrios. É o não nascer do sol e o permanecer do monótono luar. São as canções devotas e as cartas devolvidas. É a caneta gasta e a guitarra que perdeu as cordas, tal como o indivíduo desaproveitou a voz. É o coração gélido e a mente pouco ou nada sã. É amargura e o cansaço. São erros que geraram consequências irreparáveis.

O futuro é incerto e quem pensa que o pode planear deixa de o poder viver.

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