22 de agosto de 2011

Perdido na Noite.

 

Sinto-me perdido na noite.

Transportado pelo vento sem direção.

Será Que Te Lembras?


Lembras-te da velha infância?
Em que andávamos a brincar, sorríamos sem parar, cantávamos e gritávamos mas, nunca chorávamos?
Lembras-te da inocência?
Em que não sabíamos o que era amor, que falávamos sem temor. Em tempos nela ficámos, sem qualquer tipo de planos, no inicio desse amor de largos anos.
Lembras-te de perder?
Em que perdemos a razão e todas as loucuras foram feitas por paixão, quando perdemos toda a nossa noção e sem querer perdemo-nos no amor.
Lembras-te do juramento?
Jurámos amar-nos para sempre, que ia durar eternamente.
E que em dentro de anos, amáramo-nos mesmo sem planos.
Lembras-te das velhas zangas?
Em que sempre nos magoava-mos por um simples dizer que não...
E com os nossos olhares que congelavam, sem percebermos chorávamos.
E isso destruía o meu coração.
Lembras-te dos mil perdões?
Que nos faziam de novo pensar que ainda era possível continuar a viver uma história errada. Que deveria de ser encerrada mas, que com apenas perdões foi recomeçada.
Lembras-te da fuga?
Em que fugiste sem explicar, onde levas-te contigo o meu coração, a minha emoção e a minha sanidade. Deparo-me então a fugir da realidade, uma realidade sem razão.
Lembras-te do teu regresso?
Que foi da mesma forma que havias saído como se nada tivesse acontecido.
Voltaste e trouxeste a minha vida, a minha esperança perdida de quem tem a história que não foi lida, a história que jamais deveria ser escrita.
Lembras-te do silêncio?
Em que já nem as palavras nos uniam, e o nosso olhar não se cruzara mais.
Não dava para viver assim, com este silêncio sem fim.
Lembras-te da reconciliação?
Em que o silêncio desmoronou-se, em que tudo voltou ao normal.
Mas com medo de o silêncio voltar, decidimos com a história acabar.
Lembras-te da verdade?
Em que me disseste que eu era um irmão, que esqueces-te a antiga paixão, que foi apagado o fogo do teu coração?
Ainda te lembras de mim?
Que vivi para te amar, para sempre um “amo-te” gritar.
Eu que disse que te amo com todo o meu coração.
E chegas-te simplesmente a mim, para dizer que esqueces-te essa paixão.
Lembras por acaso, do que é o amor?





I Don’t Care.

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21 de agosto de 2011

19 de Agosto.

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Quando me recordo de todos os momentos vividos contigo, das palavras lindas e sonhadoras que me disseras, dos olhares profundos e suaves, dos teus beijos quentes como a Primavera, dos teus abraços que me apoiavam tanto, dos teus sorrisos que iluminavam qualquer ser, cada vez que me lembrara de ti… Só de pensar que este fim podia ter acontecido de outra forma, só de pensar que te poderia ter conhecido bastante bem, só de pensar que já não te tenho e que já te tive provoca-me revolta e vergonha de mim mesmo. Com a água das fortes e poderosas tempestades, com a ventania que agora habita no meu passado e presente, com o céu carregado de nuvens cinza, eu pensara que tudo isto poderia passar, mas não! O certo é que não te consigo esquecer, por mais que tente, por mais que as lembranças me cheguem á alma e me devorem por completo,  eu não consigo
Quando um navio anda á deriva entre os mares profundos, perplexos e por mais que tente alcançar uma saída, por mais que lute não alcança tal efeito, é assim que eu me sinto.

Sinto-me perdido, fui fraco e não lutei pelo que devia lutar. Por ti!
Nas costas encostas da solidão, de costas voltadas para com o resto do mundo, sem força de viver… Se o tempo voltasse atrás, eu faria tanta coisa de maneira diferente, agia naturalmente e perdia todo o orgulho que abundava loucamente em mim.

Transformava-me por completo, já não confundira o mar com o sol nem os oceanos com o vento, simplesmente era eu. Toda aquela confiança que sentira por ti desde o primeiro dia, foi diminuindo mas quem sabe se eu teria razão para tal coisa? Eu amava-te desde o primeiro dia, eu sonhava contigo, dormia a pensar em ti, abria a janela em direção aos raios do sol e apoiava-me no parapeito apenas á espera da tua possível chegada. As melodias ajudavam-me a ter-te por perto como o sol do meio-dia a desabrochar entre as nuvens maciças de algodão. O chilrear dos passarinhos era como fossem sinais, sinais da tua chegada humilde e honesta vinda do ponto alto do mundo. Mas agora, tudo isto acabara. Não sei se acabara porque éramos realmente diferentes, porque os nossos grupos se cruzavam ou porque já não gostaras de mim… mas eu também existo, e preferia não existir. Agora há que aplicar o presente em todas as frases que escrevo, fazer com que o passado não se torne cada vez mais num sofrimento, se é que não se tornou já. Fico na esperança que tudo isto passe como uma brisa repentina e suave, pois tem mesmo de passar,  senão o que é viver assim?

16 de agosto de 2011

Desafio Musical.

1. Cantor preferido:

Gerard Way (My Chemical Romance)


2. Cantora preferida:

Hayley Williams (Paramore)


3. Banda Preferida:

Paramore.


4. Uma música que te marcou no passado e uma que te marca no presente:

Placebo - Pure Morning



Bring me the Horizon - Blessed With a Curse


5. Música da minha vida:

Paramore - My Heart


6. Uma música que te lembre um dia feliz e um dia triste:

My Chemical Romance - Na Na Na


Scary Kids Scaring Kids - Watch Me Bleed


7. Uma música que te enche de saudade:


Secondhand Serenade - Goodbye


8. Três estilos que adoras:
Punk rock, metal e scremo.


9. Três estilos que odeias:
Hip-hop, rap e pop.


10. O teu álbum preferido de sempre:

Desabafo.



Hoje finalmente encontrei-me na escuridão, conheci a melodia da penumbra e por momentos não me senti só. Vislumbrei a minha alma reflectida nos traços escondidos pelo vazio que me consome lentamente, a felicidade intrínseca na infeliz noite que me ilumina o ser e me relembra quem realmente sou.
Ecoa em mim a simples divagação do pensamento que gera incerteza, a dúvida que me assiste nos momentos envolvidos pela fantasia da perfeição que assombra os meus dias e torna a esperança o que ainda resta, a cinza de algo que ardeu e deixou de ter forma ou expressão, a sombra do dia radioso que deixou de existir para dar lugar à obscuridade.  Mas quem sou eu, o que encerro em mim que continua a ser aquilo que fui num tempo sem lugar nem pertença? Serei a minha própria sombra, ou serei a metamorfose das cicatrizes que marcaram o meu corpo e o meu espírito, tornando-me a testemunha do meu próprio passado?

14 de agosto de 2011

Sociedade.

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É incrível como nesta sociedade não importa se fazes mal ou bem; se és como te julgam ou não. Simplesmente ninguém quer saber. E irão sempre julgar-te pela aparência. 

Sad.



















The sadness will never die.

Frodo Baggins.



Distância.


Mais importante que a distância física é a proximidade do coração.

Amor Desencontrado.


O rapaz de olhos esverdeados, passa a sua vida toda a vaguear.
Por todo o lado passa e a nenhum lugar pertence,
Por mais exaurido que esteja, nunca deixará de procurar
Por um lugar debaixo das estrelas onde, finalmente, conseguirá sonhar.

A rapariga de olhos azuis está para sempre apaixonada
A cada dia, juntando mais uma moedinha para poder embarcar
Naquela viagem, a que pelos sonhadores é a mais desejada
Até à sua terra encantada.

Há um rapaz que está apaixonado, mas por quem está não sabe.
Leva os dias a pensar e as noites a escrever,
A escrever os mais belos sentimentos e as mais doces palavras
Em cartas que jamais serão enviadas.

Há uma rapariga que procura, apenas procura pertencer.
Ter alguém especial a seu lado com quem possa adormecer,
Poder sonhar, sem ter de recear o despertar
Pois quando abrir os seus olhos, ele ainda vai lá estar.

Há um rapaz que está cansado, fartou-se de tentar.
Arranjou baús e encheu-os com os seus sonhos
Para onde quer que vá, leva-os como numa procissão,
Anuncia: “Meus já não são. São de quem lhes lançar a mão.”

Há uma rapariga que tem uma força impossível de se ver.
Presa numa batalha constante que mais ninguém consegue entender
Ninguém a conhece realmente, ninguém acreditaria se lhe fosse contado,
No dia prometido todos a verão, a brilhar mais do que um céu estrelado.

Há um rapaz que chora sem deixar cair lágrimas algumas
Ensinado a não mostrar dor, a se fortalecer para esconder a amargura
Tão perfeito o disfarce e tão pura a cura,
Que ninguém vê que está preso na própria armadura.

Há um rapaz e há uma rapariga e ambos estão à procura.
Procuram-se um ao outro mas isso, ninguém lhes disse.
Cruzaram o caminho um do outro certo dia; depois dum sorriso partilhado
Seguiram caminhos diferentes, continuado à procura do que já haviam encontrado.

O Futuro.



É uma insuficiência incalculável, um sorriso cerrado e um mundo prestes a desabar. São preces infinitas e supérfluas, olhos esperançosos e um quanto desgastados. São movimentos confusos e atitudes incorrectas. São lágrimas infindáveis e as habituais expressões que soam em demasia. São caminhos penosos e becos sombrios. É o não nascer do sol e o permanecer do monótono luar. São as canções devotas e as cartas devolvidas. É a caneta gasta e a guitarra que perdeu as cordas, tal como o indivíduo desaproveitou a voz. É o coração gélido e a mente pouco ou nada sã. É amargura e o cansaço. São erros que geraram consequências irreparáveis.

O futuro é incerto e quem pensa que o pode planear deixa de o poder viver.

12 de agosto de 2011

Ao Adormecer.


Não percebo porquê que todas as noites ao adormecer digo para mim mesmo: "amanhã é um novo dia, tudo vai melhorar"... Quando sei exactamente que tudo piora de dia para dia.

11 de agosto de 2011

Escrever é Sonhar.


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É nestas alturas que eu escrevo. Quando o dia perde a luz e a noite o luar. Quando lá fora sufoco e preciso de respirar. Quando me quero ir embora, mas espero uma voz que me peça para regressar. Escrevo. E palavra a palavra, ergo um muro, que aos poucos me vai isolando, deixando só, nessa alegre solidão que é o acto de escrever. Para mim escrever é sonhar em papel. E enquanto escrevo sou feliz porque estou a sonhar outra vez. Depois procuro uma melodia, para melhor sentir o que parece que estou a ver e ouvir. Mas de cada vez que escrevo uma canção, solta-se um pedaço do meu coração.
Fico num lugar diferente. Um lugar onde vivo sonhando e respirando calma. Onde recupero a esperança e onde o sonho, por maior que seja, nunca é mais que uma criança. Olho para cima e vejo estrelas. Dizem que estão tão longe, mas a mim parecem-me tão perto. Demasiado perto, criando em mim a ilusão de que as posso tocar se assim quiser e tentar. Esqueço-me muitas vezes que por mais alto que eu suba, há coisas a que não consigo chegar. Que não dependem de quanto eu possa subir, mas sim da sua vontade para descer e se deixar alcançar.           
Será sonhar alto tão mau como não sonhar?

7 de agosto de 2011

Lágrimas Sentidas e Sorrisos Fingidos.


Ninguém é feliz em todos os momentos, nem ninguém é triste para todo o sempre.

A Melodia da Verdade.



Serenos, profundos e magistrais...
São simples olhos, que falam, sorriem,veêm e amam;
Em cada brilho, em cada lágrima, iluminam-se!
Replentos de fantasia conduziram o meu ser, serão o meu intimo e a minha alma, porém quando não te sentem, dissociam-se!
Sentem saudade e ficam detonados pela armagura.
Em vão são as visões de crianças, com olhos verdes ou pequenas imitações. No luar, só queria que os teus olhos se capacitassem de observar tudo, desde o luar da noite e a sombra gélida e refugiada do meu pensamento.
Tu, só vez a beleza, mesmo que não seja belo, os olhos, mesmo que não observem, só a vês!
Agora, anseio que os teus olhos vejam a luz, brilhante e reluzente do presente e do passado, de como tudo foi e de como neste instante, é... vê a luz da noite, a beldade das estrelas e a diferença do natural, limitado e seguinte.
Só não quero que me sigas e te tornes igual a mim... Deixa a tua imaginção fluir e quando isso acontecer, que seja com o toque suave e melodioso da verdade.

Como Um Só.



Até podemos ser o oposto um do outro, mas juntos formamos um só. digam o que disserem, façam o que fizerem.

5 de agosto de 2011

Diários.



Se todos descrevessem diariamente num caderno os seus sentimentos, pensamentos, acções (e os seus motivos) e as principais ocorrências do dia, muitos poderiam igualar as maravilhosas fantasias descritas nos livros fantásticos dos escritores da mais rica fantasia imaginativa. O aparente prosaísmo da vida real é bem mais interessante do que parece. Lembrei-me que, se descrevesse diariamente, com lealdade e sinceridade, os factos da minha vida como quem escreve apenas para si mesmo, e não para o público, passado um tempo teria uma colectânea de factos a examinar e uma lição contínua da experiência a consultar.

Fim.


Nem imaginas os sorrisos que fiz só de pensar em ti.
A culpa é minha por, apesar de tudo ainda acreditar que o amor pode existir.
Ilusão. Foi o que foste. 

4 de agosto de 2011

Epic.




Desafio.

Recebi este desafio por e-mail, onde me pediram para responder e postar. Aqui está.


1º. Dia mais triste da minha vida: Dia dois de Junho de 2008. Perdi uma pessoa muito querida - que prefiro não mencionar -, situação essa que ainda não consegui ultrapassar por completo.


2º. Dia mais feliz da minha vida: Dia nove de Julho de 2011. Foi a concretização de um sonho, Paramore no Optimus Alive!11. Um momento que irei sempre recordar, sem dúvida!


3º. Manias: Bastantes. Ver o pôr-do-sol na serra, comprar no mínimo quatro livros por mês, ir à praia à noite, ler enquanto ouço a Banda Sonora do Senhor dos Anéis e tomar banho sempre a ouvir a Bulletproof Heart dos My Chemical Romance. São as mais marcantes...


4º. Filme Preferido: Eduardo Mãos-de-Tesoura. É mágico.


5º. Poeta Preferido: Florbela Espanca.


6º. Comida Preferida: Sushi, Cheesecake de Maracujá, Pizza Vegetariana e Toffu.


7º. Sou muito... Particular, diferente, um pouco revoltado (por vezes de mais), teimoso, independente, verdadeiro, anti-homofobia, racismo e todas as outras formas de preconceito e viciado em livros, música e cinema.


8º. Viagem de Sonho: Não consigo escolher uma entre todas as que quero fazer... Tokyo, Cannes, Los Angeles, Tibete, Pequim, Egipto, Índia, Machu Pichu, Chitchen Itzá, Roma e Macau. 


9º. Gosto de... Pessoas verdadeiras, escrever, ler, ouvir música, ver séries, ver filmes, sair, ir ao cinema, ir a concertos, amigos, família, mar, serra, filosofia, ciência, movimentos alternativos, personalidades fortes, Hayley Williams, comida e cultura japonesa, etc. 



The Woman And The Skull.

Os Sonhos.

1 de agosto de 2011

Os Pontos da Sociedade.

Na escuridão da cegueira, os pontos brilhantes destacam-se.
Existem os fracos brancos da pureza, e os vivos vermelhos da dor; existem os raros negros da certeza e os mistos de cores da nacionalidade.
Existem as misturas de todas as cores; uma pessoa com um ponto branco no coração, cercado de grandes pontos vermelhos. Um negro esmagador na mente, oferecendo o indesejado conhecimento.
E porque é que as cores se destacam? A humanidade deveria ser uma enorme explosão de cor, na realidade; opiniões e mentes diversas, e não uma grande manta negra sobre tudo. Mas a manta foi puxada sobre os olhos de todos, voluntariamente; ninguém quer ver a realidade. Os pontos coloridos e brilhantes são simplesmente os que vêem, querendo ou não.
A pureza é rara e fraca. Os pontos de cor não deixam que a moral seja coberta pelo negro, mas permitem que o resto seja.
A dor é extremamente forte e frequente; mas ela só mostra parte da realidade, só descobre parte do manto. A dor obriga os olhos de alguém a abrirem-se para ela, e cada dor exprime uma realidade.
A certeza pode ser a pior de todas as cores. É quando o manto é parcialmente — ou completamente — removido, mostrando à pessoa negra o mundo e todos os seus paraísos e infernos. Mas o paraíso é falso, não? O manto criava essa ilusão. Agora, não existirá mais o manto. Não existem mais os paraísos que pareciam existir. Aquela pessoa já não te parece amar, aquela substância já não te parece fazer bem. E apenas sobrou o inferno.
Verde e vermelho são somente um manto a mais; por cima da escuridão, o nacionalismo impede a verdadeira visão do lugar.

E agora proponho-vos a cansativa reflexão: queres ser um ponto destacado, ou a escuridão satisfaz-te? Se não te satisfaz, então, informo-te que um ponto brilhante. Não podes cobrir-te novamente com o pano fabricado pela sociedade actual. E depois, apenas tu poderás dizer se a claridade melhor ou pior que a falsidade do manto.
Não, não é? A ignorância é uma bênção, desejada por muitos e odiada por tantos outros.

Marca de Felicidade.


 Por vezes o mundo incomoda-me. A vida não pode ter a fórmula que eles desejam, ela tem de ter a sua fórmula, o bem e o mal equilibrado. Como têm coragem de dizer que não têm sorte na vida, quando nesse mesmo instante seres humanos, nem inferiores nem superiores a vocês, morrem de fome, são vítimas de violência extrema? Porquê que eles carregam tanto do mal e provam tão pouco do bem?
A tua verdade será diferente da verdade dos outros, os teus conceitos serão apenas opiniões a serem discutidas, discussões que não levam a nada geram confusões.
Mas um dia o mundo lembrar-se-á que ainda existem pessoas que questionam, que expressam o seu ponto de vista. Mas, talvez a minha única certeza, a que não preciso de questionar com ninguém: são meus sentimentos, que são só meus, reservadamente meus mas que por sua vês dizem respeito a nós dois...
Nunca te esqueças de olhar o céu, não importa de onde, talvez a estrela a que eu dei o teu nome brilhe para ti também e assim te mostre o quanto me importo, o quanto significas.
O fogo que consome tudo, que arde no meu peito, serás sempre tu.
Eu sei que vou continuar a acordar, a deparar-me com o teu rosto, com os teus olhos fechados a dormir em paz, a sonhares com algo muito longe da realidade. Eu sei que um dia tudo vai estar bem, sabes?
Não me deixes, é só o que te peço, pois eu sei que o meu tempo nunca mudará, nunca me fará esquecer de tudo o que fui, de tudo o que és para mim e nunca mas nunca mesmo, eu deixarei de te amar.
Mesmo que o mundo se apague, e que a memória me falhe, tu serás a única marca para comprovar que um dia eu fui feliz.