São traços incomuns, misturados no meio de tantos comuns, de tal forma que quase passam despercebidos, são formas normalmente abstractas, sem forma reconhecível, que me rodeiam constantemente. Sinto-as, talvez como poucos, e sei que me querem falar, pois ouço-as, mas acabo por não perceber o que dizem…
Que linguagem é esta? Que mensagens serão estas, que me querem enviar?
Passo os dias a tentar perceber, talvez morra sem saber, mas assim poderei dizer “Fiz o que podia fazer, aquilo que me era possível!”.
Mas fazer o impossível é talvez o que é necessário para as compreender, ser capaz para as compreender, sair deste mundo e entrar noutro completamente diferente, com novos limites, com novas ideias, com outros sentimentos. Aí, talvez, perceba o que essas linhas me querem dizer, o que elas me querem enviar, e talvez nunca mais irei sair desse mundo, e voltar ao mundo terreno. Porque será que havia de voltar? Se lá sou eu, sem tirar nem pôr, sem mascaras ou preconceitos?
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