14 de julho de 2011

Visões.

Vejo linhas, sombras do passado e do presente. Talvez algumas serão do futuro. Previsões?
São traços incomuns, misturados no meio de tantos comuns, de tal forma que quase passam despercebidos, são formas normalmente abstractas, sem forma reconhecível, que me rodeiam constantemente. Sinto-as, talvez como poucos, e sei que me querem falar, pois ouço-as, mas acabo por não perceber o que dizem…
Que linguagem é esta? Que mensagens serão estas, que me querem enviar?
Passo os dias a tentar perceber, talvez morra sem saber, mas assim poderei dizer “Fiz o que podia fazer, aquilo que me era possível!”.
Mas fazer o impossível é talvez o que é necessário para as compreender, ser capaz para as compreender, sair deste mundo e entrar noutro completamente diferente, com novos limites, com novas ideias, com outros sentimentos. Aí, talvez, perceba o que essas linhas me querem dizer, o que elas me querem enviar, e talvez nunca mais irei sair desse mundo, e voltar ao mundo terreno. Porque será que havia de voltar? Se lá sou eu, sem tirar nem pôr, sem mascaras ou preconceitos? 

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