23 de julho de 2011

Obrigado.

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Nunca precisei de muitas palavras contigo pois o maior dos silêncios descrevia o que sentia. Tu ouvias-me e eu ouvia-te, sempre dei o que podia e às vezes até dava o que não podia; dei-te o que dou a todos os que amo: o meu coração.
És das pessoas mais simples e puras que conheço. Segues sentimentos, odeias mentiras. Até agora não disse nada mais do que meras palavras, palavras que não valem nada. Uma vez choraste, não diria muito se fosse com outra pessoa mas como eras tu digo que foi muito, ao meu lado, fiquei apavorado. Não sabia o que fazer mas não deixei as tuas lágrimas caírem. Eu calei-me quando vi a primeira lágrima descer-te pela cara, dei-te espaço, o espaço que sei que precisas, depois falaste e eu continuava calado. Não olhaste para mim, limitaste-te a ter um olhar distante, esse olhar ainda se mantém hoje, e eu deixei-me ficar calado, limitei-me a dar-te um ombro para chorar e a minha presença. Não sei se deste valor a isso, mas eu sinto que sim.
Nesse dia estava transtornado, chorei por ti em segredo. As pessoas pensam que não passas e um rapaz convencido que está sempre de mau humor e é mal criado mas em ti vejo o meu maior abrigo, onde nada me pode atingir, e o meu livro de segredos. Não, nunca te disse isto e acho que nunca vou ter coragem para dizer. Comigo é assim, tornaste-te o meu melhor amigo com gestos e palavras simples, e acredita, gosto de ti assim.

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