O mundo circulava, rodava sobre si mesmo, num tom invernal. Contudo, naquele pedaço de tempo, o Sol saboreou a nossa pele, a nossa alma e aqueceu, iluminou tudo. Bem sabes que as pessoas circulavam envoltas nos seus casacos, aconchegando-se ligeiramente na roupa que envergavam, na azáfama do tempo. Mas nós, estávamos despojados de tudo, num outro universo, só nosso, que o Sol aquecia. Foi reconfortante, sabes? Foi bom ver que apesar da nuvem gigante e pesada que se agarrou a nós se foi embora, subtilmente. Senti-me bem longe de tudo e de todos, só contigo, algures. Não importa onde; não importa quando. Só tu importas.
19-05-2011
Tenho pena, mas palavras como estas não voltarão. Acabou.
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