Há muito tempo atrás, quando ainda não existiam brasões dos quais se orgulhar e as tapeçarias não contavam os feitos dos heróis, nasceu uma nação, onde o seu povo buscava a imortalidade. Assim nasceu a maldição. O tempo passou e veio a guerra. Nenhum humano ficaria imune aos guerreiros bebedores de sangue, mas havia um outro inimigo a ser vencido, tão forte e inevitável que não houve luta, apenas o seu nascer esplendoroso, que queimou cada um daqueles seres amaldiçoados, até restar um único grupo que, ao ver o que havia restado daqueles guerreiros malignos nos seus corações mortos, alcançou algo que parecia impossível, o poder de permanecer sob a luz. Eles fugiram pelas trevas e juraram fazer a sua raça crescer, amaldiçoando também os humanos. Por centenas de anos eles vaguearam pelo mundo e criaram um pequeno exército de guerreiros invencíveis, que confiaram quando não deveriam. Foram traídos e banidos para as terras de gelo. E veio a vingança. Durante anos os guerreiros lutaram pela sua existência, até que restou apenas um, cujo nome se perdeu no tempo, mas que por séculos chamou-se Alexander, o Tenebroso. Ele vagueou durante anos, seguido pelos seus servos que permaneceram fiéis até encontrar um valente soldado que trazia uma rosa no seu escudo. O soldado acolheu os malditos sem saber que assim selava a própria destruição. Alexander apaixonou-se pela filha do soldado tendo com ela quatro filhos. A três deles foi concedida a maldição e o quarto, que originou a morte da própria mãe, foi entregue aos cuidados da avó e permaneceu humano para que o sangue da rosa sobrevivesse através dos séculos. Aos três amaldiçoados foi dada uma missão: caçar os traidores do pai, que haviam espalhado pelo mundo o seu sangue maldito, e eles o fizeram através das fronteiras e das muralhas. Cada um deles formou seu próprio grupo de assassinos, e assim nasceram as três rosas: Branca, Negra e Rubra.
O tempo passou, mas a Rosa permaneceu na memória daqueles que ainda possuem a alma e o sangue dos guerreiros de outrora.